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Organização de time comercial ágil com estrutura de squads

  • Foto do escritor: Comunicação CDPV - Esther Feola
    Comunicação CDPV - Esther Feola
  • 27 de nov.
  • 4 min de leitura

A estrutura de squads vem ganhando espaço como solução para tornar a organização de time comercial ágil, integrada e orientada a resultados.


organização de time comercial ágil

À medida que os ciclos de compra se tornam mais dinâmicos, a forma como as equipes de vendas se organizam passa a ser determinante para a conquista e retenção de clientes. A agilidade, nesse contexto, não se limita à velocidade de execução, mas se estende à capacidade de adaptação, colaboração e entrega de valor com consistência.


Por isso, a organização de time comercial ágil, por meio da estruturação de squads, tem ganhado espaço como uma abordagem moderna, eficaz e altamente estratégica para empresas que desejam escalar com inteligência.


Uma nova arquitetura comercial para novas demandas


A fragmentação dos processos comerciais em silos — como pré-vendas, vendas, pós-venda e marketing operando de forma independente — gera lacunas de comunicação, desalinhamento de prioridades e perda de tempo.


A proposta dos squads comerciais rompe com essa lógica e introduz uma estrutura baseada em células multidisciplinares, compostas por profissionais com habilidades complementares, objetivos comuns e autonomia operacional.


Cada squad é responsável por uma frente estratégica — que pode variar entre perfil de cliente, vertical de mercado, jornada de produto ou região geográfica — e atua de forma integrada em toda a cadeia de geração de receita, do primeiro contato à expansão da conta.


Essa estrutura proporciona maior adaptabilidade, foco e sinergia entre as funções, além de fortalecer a accountability em todos os níveis.


Estrutura funcional: muito além da redistribuição de pessoas


Montar squads não significa apenas redistribuir colaboradores em grupos menores. A organização de time comercial ágil exige uma lógica clara de governança, métricas compartilhadas e uma cultura que favoreça a troca constante de informações.


Dentro de cada squad, a presença de papéis-chave — como closer, SDR, especialista de produto, CS e analista de dados — permite que a equipe desenvolva um ciclo de feedback contínuo, transformando cada interação com o cliente em aprendizado prático.


Além disso, a liderança no modelo de squad assume uma nova característica. O líder do squad atua como um facilitador, e não como um fiscal. Seu papel está em remover obstáculos, garantir o alinhamento estratégico e promover o desenvolvimento do time, sem interferir na autonomia tática das ações.


Alinhamento frequente, decisão rápida


O sucesso da organização em squads depende de cadência, disciplina e transparência. A agilidade não acontece por improviso — ela é construída sobre rituais bem definidos. Entre os mais comuns:


  • Daily meetings para nivelamento de prioridades;


  • Revisões semanais para análise de desempenho e replanejamento;


  • Retrospectivas periódicas para identificar aprendizados e pontos de melhoria;


  • Check-ins de dados para garantir que decisões estejam sendo guiadas por métricas reais, e não por impressões.


Esses encontros curtos, mas regulares, criam um ciclo de melhoria contínua. Ao invés de esperar o fim do mês ou do trimestre para ajustes, os squads operam em micro ciclos, o que reduz o tempo entre tentativa e correção, e eleva significativamente a eficácia operacional.


Integração de ferramentas e processos


A adoção de um modelo ágil em vendas só é viável quando sustentada por ferramentas que integrem dados e otimizem fluxos. CRMs com dashboards em tempo real, plataformas de automação de cadência, e sistemas de inteligência de mercado tornam-se peças centrais na sustentação dos squads.


Mais do que ter acesso à informação, o diferencial está na capacidade do time de transformá-la em ação. A visibilidade sobre os indicadores-chave permite que os squads façam ajustes estratégicos em tempo real: mudar a abordagem de uma vertical, adaptar um pitch com base em novos dados ou realocar esforços entre contas com mais chance de conversão.


Os alicerces invisíveis da performance


Nenhuma estrutura comercial se sustenta sem cultura. A organização de time comercial ágil demanda um ambiente onde a colaboração genuína e a responsabilização conjunta coexistem. Isso significa que os membros do squad precisam confiar uns nos outros, compartilhar seus aprendizados, dividir os créditos e, acima de tudo, assumir juntos os erros e os acertos.


A autonomia, nesse modelo, não é liberdade irrestrita, mas sim a capacidade de decidir com base em contexto, alinhamento e responsabilidade. E ela só floresce em ambientes onde a escuta ativa, o respeito às diferenças e a valorização da entrega coletiva estão presentes.


Maturidade operacional: como avaliar a eficiência dos squads


Implementar squads não é uma decisão pontual, mas um processo de evolução contínua. A maturidade de um time comercial ágil pode ser avaliada por meio de indicadores quantitativos e qualitativos, como:


  • Velocidade de conversão por ciclo de vendas;


  • Qualidade do pipeline e taxa de perda por desalinhamento;


  • Índice de satisfação interna (eNPS) e percepção de clima colaborativo;


  • Capacidade de aprendizado e ajuste de rota em tempo real.


Empresas mais maduras também criam rituais de acompanhamento estratégico entre squads, compartilhando boas práticas, aprendizados e cases de sucesso. Essa troca intersquads fortalece o sistema como um todo e evita que o conhecimento fique restrito a núcleos isolados.


Organização de time comercial ágil


Transformar a estrutura de vendas por meio de squads não é apenas uma tendência organizacional — é uma resposta estratégica à complexidade e velocidade das decisões comerciais. Estruturando a organização de time comercial ágil, líderes constroem times mais preparados para lidar com mudanças, responder ao mercado com inteligência e converter conhecimento em resultado.


Squads não são uma solução mágica, mas representam um caminho sólido para criar times mais adaptáveis, conscientes de suas metas e motivados por um propósito comum.


Com uma governança clara, uma cultura de confiança e ferramentas que potencializam a execução, a agilidade deixa de ser um jargão e passa a ser uma competência real, mensurável e competitiva.


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Quem é Diego Maia


Reconhecido como o maior especialista em vendas do Brasil, Diego Maia possui oito livros publicados e o podcast mais ouvido do país, com mais de 2.000 episódios. Sua expertise ajuda profissionais e empresas a desenvolverem estratégias, melhorarem resultados e evoluírem em performance comercial.


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Com mais de 2.000 episódios, Diego Maia apresenta o maior podcast de vendas nacional, apresentado desde 2009, disponível gratuitamente.


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